Que sensação ruim essa de sufocar as palavras,
Não dizer o que sinto por medo de ferir,
Já me feriram tanto, tanto, tanto,
Que hoje penso mil vezes antes de colocar para fora o que
penso e sinto.
Não quero ofender e nem magoar,
Sei que as palavras ferem como navalhas afiadas,
E depois de ditas, não há como voltar atrás,
Desculpar-se depois que o coração foi retalhado,
Não cura e não traz alívio para a dor.
Por isso penso, espero, reflito muito antes de dizer o que
penso,
Sei que pensa que sou egoísta agindo assim,
Pensa que fujo da situação por querer as coisas depois,
Em outro momento,
Talvez pense apenas que me ache superior,
Talvez pense que me ache melhor do que todos,
Como sempre diz.
Mas não é isso,
Sou igual a todo mundo,
Enxergo-me exatamente igual,
O que diferencia um ser humano de outro são as experiências,
A maturidade,
O discernimento,
As escolhas,
E o bem e o mal que habita dentro de si mesmo.
Mas na hora da discussão,
Preciso fazer uma
pausa,
Preciso respirar,
Para não falar coisas que serão distorcidas.
Preciso de um tempo para assimilar as coisas que estão sendo
ditas,
Preciso analisar as minhas respostas,
Preciso respirar com calma,
Preciso fazer uma pausa,
Para não deixar cicatrizes de palavras profundas na sua alma...

Oi, Vanessa, como vai?
ResponderExcluirMuito bem colocado, a maturidade e as experiências vão mostrando a importância de saber conter as palavras quando os sentimentos estão conturbados, ferir é tão ruim quanto ser ferido, para quem tem o coração equilibrado. Abraços!