Fechei os olhos por alguns minutos,
Concentrei-me numa melodia silenciosa para tentar enxergar-me
por dentro,
Precisava encontrar a parte submersa do meu iceberg
interior,
Se não pudesse destruí-lo,
Precisaria ao menos encontrar um atalho para que meu barco
pudesse navegar em águas tranquilas.
Durante o percurso da minha vida,
Vários barcos bateram fortemente no iceberg do meu orgulho,
da minha intolerância e da minha incompreensão,
Naufraguei tantas vezes que perdi as contas.
Depois, as ondas sempre lançavam-me em direção a ilha mais
próxima,
Exausta de tanto nadar,
Lá estava eu,
Sentada novamente na areia da praia olhando para o nada,
Pensando onde havia errado daquela vez,
E o que poderia fazer, para que meu barco não se chocasse
com o tenebroso iceberg de novo.
Então, o vento do litoral soprou-me ao pé do ouvido:
“ A solução é bem mais simples do que parece, o iceberg
sempre estará no mesmo lugar, mas se conseguir controlar a ansiedade que te
cega, com cuidado e sem pressa, conseguirá dele desviar.”...

Olá Vanessa,
ResponderExcluirNavegamos quase sempre por perigosos mares, que esconde perigosos monstros de gelo, dos quais podemos livrar-nos se mantivermos a calma.
Uma ótima semana.
Um abraço.
Pedro
Olá, Vanessa, como vai? Muito profundo seu poema... todos temos esse iceberg que nos amedronta, nos cobramos pelos erros, e vamos aprendendo aos poucos a ter mais paciência e compreensão não só com a vida, mas sobretudo, conosco. Abraços!
ResponderExcluirAh, a ansiedade é meu mal!...
ResponderExcluirNós criamos tantos icebergs...
Bonito!
Beijos =)
Nem preciso dizer mais nada esse trecho é divino
ResponderExcluirparabéns por mais esse post que ameiiii
“ A solução é bem mais simples do que parece, o iceberg sempre estará no mesmo lugar, mas se conseguir controlar a ansiedade que te cega, com cuidado e sem pressa, conseguirá dele desviar.”..
Bjusss
Mamys
Me vi demais nesse poema, e ao final é isso mesmo controlar a ansiedade, ser cuidadosa e não ter pressa!!
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