Não restará nada,
Não haverá lágrimas e sentimentos,
Nem mesmo as palavras
serão capazes de traduzir o significado do vazio que resulta o nada.
Não sobrará pedra
sobre pedra,
Nem restará cacos,
Ou estilhaços.
Não sobrará nada,
Nem as cinzas e nem o
pó das nossas escolhas.
Não haverá nada além
do horizonte,
Ou atrás das
montanhas,
Não existirá nada,
Nada no céu e nem tampouco no inferno,
Não existirá anjos e
nem demônios,
Não existirá espíritos
e nem almas,
Somente corpos que perecerão.
Somente corpos que perecerão.
Então tanto faz,
Se amarmos ou
odiarmos,
Se a bondade ou a
maldade habitar nosso coração,
Se não tivermos
conduta ou ética,
Tanto faz se desprezarmos,
Ou se tivermos
compaixão,
Se formos mesquinhos,
Ou caridosos,
Se tivermos fé ou não,
Quem se importa?
Quem se importa?
Tanto faz,
Não há nada mesmo!
Dentro do nada,
Nada poderá existir,
A vida significará “nada”
E a morte nada será,
Nada além de um nada
que ceifa a vida.
Não haverá nada,
E não restará nada,
Nem luz e nem trevas,
Enquanto " nada há" em ti restar...

Fortíssimo Vanessa..nem sei o que dizer, adorei !!!!!
ResponderExcluirQue bonito e profundo, e bem forte esse poema mais uma vez eu me delicio por palavras tão bem postada
ResponderExcluirAgradeço sempre por ler o que de bom vc escreve
Abraços
Rita!!!!
Olá Vanessa, belissimos versos que nos leva a profundezas e reflexões . Um prazer te ler!
ResponderExcluirBeijos!!
Olá Vanessa
ResponderExcluirAdoro seus textos, sou sua fã, mas discordo de você. Pense: existe você que nos enchem de emoção, existe ainda um pouco de amor, cumplicidade.
Portanto minha querida, hoje parece que todo mundo está para baixo? Infelizmente a gente sofre, mas temos o alimento da alma para nos saciar nossa alma, nossa vida.
Amanhã eu volto e quero ler poesia de amor, que tão bem escreve...
Um caloroso beijo
Lua Singular
Oi minha querida Dorli,
ResponderExcluirEsse texto se refere a pessoas incrédulas, mas não é o meu caso, tenho muita fé e acredito em Deus.
Quero dizer:
Não haverá nada,
E não restará nada,
Nem luz e nem trevas,
Enquanto " nada há" em ti restar...
Quero dizer, se não houver crença em algo dentro de cada um de nós, a vida fica vazia e sem graça, porque o acreditar em algo é que move o mundo.
Ps. Mas não me refiro a mim ok?
Espero que tenha entendido
Bjão
Olá querida!
ResponderExcluirQue bom!
Quem não acredita em nada sofre calado.
Desculpe, eu não soube interpretar, pois, meu forte é exatas
Um beijo
LuaSingular
nada restará do tudo que deixarmos esboroar-se por entre os dedos.
ResponderExcluirbeijinho!
Nem que sejamos apenas nós mesmos que nos importamos, vale a pena...
ResponderExcluir"Vale sempre a pena, quando a alma não é pequena" (Fernando Pessoa)
Beijos
Nada é nada
ResponderExcluirLágrimas dos olhos caídas
Que o fogo não apaga
As mágoas sofridas!
Se o nada é nada
Será lugar vazio
Encontrado de madrugada
Tremendo frio!
Sem calor
Está frio
Sem amor
Lugar vazio
Coração triste
Sofrimento dor
Porque a planta existe
Dela nasce a flor!
Boa noite para você, miga Vanessa.
Um beijo
Eduardo.
Sem duvida um poema impactante e provocante Vanessa, com certeza não se refere a vc, mas as reflexões que devemos fazer sobre o "tudo" que nos cerca, adorei!!! Bjoooooss
ResponderExcluirInfelizmente acredito que muitas pessoas estejam assim hoje em dia, descrentes de tudo, gostei demais do poema conseguiu traduzir muito bem o vazio da alma.
ResponderExcluirUUUUUUUaaaaaaaaaaaaaaauuuuuuu. Escritora, você está de matar a pau! Que cornucópia é essa? Que vastidão ainda inexplorada traz dentro de si? E a cada palavra traduzida dos recantos desbravados só nos faz deleitar. Sou grato por seus escritos. Um grande abraço!
ResponderExcluirVocê fez parte da Blogagem Coletiva de Espiritualidade?
ResponderExcluirEu não me lembro, contanto, não sei se visitou um blogue denominado SalPage do autor Diego da Silva Saldanha.
Ele é ateu convicto e uma pessoa bem auto-suficiente. Não que ele se vanglorie por isto, não é como este ateísmo que vem tomando conta das redes sociais por modismos para pessoas bancarem as intelectuais.
Ele age com todos naturalmente, mas simplesmente não acredita em nada e, por esta razão, ele aproveita TUDO da vida (e me baseio nisto em um comentário que ele fez a um conto meu denominado Desespero Silencioso).
Portanto, esta visão é a que alguns que crêem e precisam crer podem ter dos que não crêem. Assim como os que não crêem, podem ter uma visão distorcida daquele que crê.
Este poema é uma opinião pessoal, pois não temos autoridade em dizer que ateus e agnósticos vivam um nada. Eles apenas vivem do modo deles, muitos praticam o Bem voluntariamente, ao contrário de alguns que crêem e praticam, não de boa vontade, mas apenas por medo do inferno.
Porém, independente do sentido e de como ele é interpretado, seu poema está muito bom e você escreve bem.
Olá Vanessa, minha flor vim retribuir sua visita e agradecer, fico feliz que tenha gostado do cantinho da minha pequena, pois é de todo coração que dedico a ela cada palavra, estou te seguindo assim manteremos o contato, beijos minha linda e fica com Deus, da Thy, mamãe do anjo Malu. www.anjomalu.blospot.com.br
ResponderExcluirHoje com o coração muito apertado
ResponderExcluircom a alma triste pelo afastamento
do menino poeta enamorado da (LUA)
Um poeta que conta as estrelas
da sua janela .
Vai deixar uma grande lacuna não só
no meu coração.
Mais a todos que ama seus poemas
e o carisma que trata todos nos.
Minha homenagem ao meu maior idole
esta na postagem.
Vai se afastar sim:deixando seu livro
um grande legado para quem conseguiu um exemplar.
E seu exemplo que jamais vou esquecer
Como esquecer de quem tanto me apoia
de quem eu tanto amo.
Virei poeta para homenagea-lo .
Um abençoado final de semana beijos paz e luz.
Evanir..
Nooosssaa olha to bege Vanessa bom demais menina.
ResponderExcluirO PAPEL E O POETA
ResponderExcluirNão quero mais ser um coadjuvante
Para ser lembrado apenas por um lapso.
Estou farto de pensamentos disfarçados em abstrato
Ziguezagueando por entre linhas de raciocínio.
Quem é o criador?
O poeta que se torna escravo de suas musas
Ou o papel que as alforria silenciosamente?
Perguntas sem respostas
Cuja desculpa se encontra
No último parágrafo.
Cansei de ser o fardo de uma pena
E depósito de frustrações.
Quero libertar-me desse jugo
E prender-me em minhas próprias idéias – ou:
Ser o personagem da minha própria pessoa.
Quero atuar em meu próprio mundo,
Ser a minha gramática,
Sem uma sentença que me condene.
Quero descobrir o meu verdadeiro papel,
Poder enxergar a mim mesmo.
Não sobre uma escrivaninha fria e empoeirada
Que o tempo deixou no esquecimento,
Mas sim em cada alma,
Em cada poesia.
*( Agamenon Troyan )
ps:te adc com meu novo perfil pois o outro resolveu travar e não conseguia postar no blog de jeito nenhum rs pra variar coisas do blogspot rs
ResponderExcluirOlá, Vanessa!
ResponderExcluirÉ enquanto houver vazios, não haverá nada!!!
Um belo poema que leva a uma profunda reflexão!
Bom fim de semana.Beijos no core.
Soninha.
Escrever é um Dom,continue...
ResponderExcluirte sguindo,espero visita Bjo
greenappleartesanatos.blogspot.com.br
Olá, Vanessa.
ResponderExcluirQuando, por alguma razão, se resolve expurgar as emoções, tudo o que sobra realmente é o nada.
E viver desta forma é apenas existir.
Abraço.
SER CRIANÇA
ResponderExcluirQuero voltar a ser criança
Correr pelos campos
Sujar-me com a pureza da terra;
Banhar-me nas águas da cachoeira
Conectar-me com a linguagem do mundo
Traduzindo-o em brincadeiras.
Quero dialogar com a minha infância
Descobrir-me em sua rebeldia oculta
O cúmplice de uma revolta sem feridas
E titubear sílabas de ordem.
Quero voltar a ser criança
Para reconhecer em cada rosto
Um gesto de bondade.
Caminhar pelas margens de um rio
E medir seu mistério;
Deixar que a chuva molhe minha alma
Enquanto meu corpo sacia-se em liberdade...
* Agamenon Troyan