Passeava pela bela e
vasta plantação de trigos,
Nunca havia deixado
de encantar-se com aquele precioso mar amarelo,
Tocava carinhosamente
os galhinhos que lhe faziam cócegas,
A sensação que sentia
era sublime,
Apreciava o charmoso
mar de trigos com saudade e intensidade.
Naquele momento
emocionou-se,
Uma lágrima rolou
pela sua face,
E um sorriso nasceu
em seus lábios,
Lembrou-se de quando
era criança,
Quando corria
contente pela plantação afora,
Divertia-se quando
permanecia escondida entre os galhos de trigo,
Por muito tempo fez
daquela plantação o seu esconderijo e a sua morada.
Morava então longe
do lugar,
Que um dia havia sido
tão seu,
E a bela
plantação de trigos,
Já não lhe pertencia mais.
Já não lhe pertencia mais.
E toda vez que a
saudade batia forte em seu peito,
Voltava para suas
origens,
O que confortava-lhe era saber
que por muito tempo,
Aquela vasta plantação dourada,
Fazia parte do
quintal de sua casa,
E enfeitava tudo ao
seu redor.
Aquelas terras não eram mais suas,
Agora vivia na
cidade.
Mas toda vez que
voltava para matar as saudades,
Da vasta, bela e inesquecível plantação cor de ouro,
Levava consigo um
pedacinho dali,
Apanhava um galhinho
de trigo,
Para nunca deixar de
admirá-lo,
E antes de partir,
deixava em troca pedacinhos do seu coração,
Espalhados pela plantação...

Mudar nossos hábitos a contra-gosto é imensamente árduo. Para cidade quem é urbano e para o mato, os demais.
ResponderExcluirA saudade mata!
Amei, um poema emocionante, consegui sentir a saudade da personagem.
ResponderExcluirEu fiquei imaginando eu nessa plantação tão linda..que bonito fazer um poema comparando com a natureza tão amarela parecendo ouro como vc disse ficou um luxo adorei
ResponderExcluirBjuss
de bom dia
Rita!!!
Vanessa querida, estou aqui emocionada, que poema mais lindo e puro...beijinhos sempre em seu coração
ResponderExcluirBelo...
ResponderExcluirLindo aqui.
:)
Deve ser muuito gostoso andar por uma plantação de trigo, mais gostoso ainda matar as saudades de nossas origens, levar um pedacinho conosco! Adoro!
ResponderExcluirAmiga adorei seu comentário sobre o vinhos! Bjoooosss
Bella Poesía entre esa Plantación de Trigo, con el mismo color de esos sentimientos que se desprenden en tus Letras...Son como la brisa que mueve esas espigas.
ResponderExcluirUn abrazo.
Que doce, Vanessa! Sabe que eu sempre quis ver uma plantação de trigo? Acho lindo o tom dourado, imaginei pedacinhos de coração sobre ele...um abraço!
ResponderExcluirLendo este poema me deu uma saudade do meu Paraná, rs época boa que não volta mais.
ResponderExcluirQue lindo, eu já vi uma plantação de trigo e é mesmo um encanto, natureza com toda a sua beleza sempre nos inspira e a você então que tem um lindo dom, parabéns!
ResponderExcluirAbraços
Ivone
Mi querida Vanessa:
ResponderExcluirTienes un Premio de Oro en mi blog, en honor a mis poetas y escritores, espero que sea de tu agrado.
Con ternura
Sor.Cecilia
Olá, querida
ResponderExcluirFiquei daqui a imaginar como não haverá ficado o campo de trigo cheio da ternura do coração deixado por lá... bem como não ficou a pessoa ao levar consigo um pedacinho do campo de trigo...
Seja abençoada e feliz!!!
Bjs de paz
Olá Vanessa:
ResponderExcluirLindíssimo poema, feito com emoção e sutileza.
Ainda bem que seu personagem ainda pode matar a
saudade,
pois eu já não pude matar as minhas saudades e
quando criança a cidade era enfeitada com flores do campo,
campo que hoje dão moradas aos enormes canaviais.
Um beijo. Adorei sua singela poesia.
Abraços
Lua Singular
Um poema tão delicado como o cheirinho gostoso do mato. Só quem já passou por essa situação sabe avaliar a satisfação da personagem. Beleza!
ResponderExcluirAbração.
É muito bom voltar a esse lugar...!
ResponderExcluirPoema lindo! Que evoca tantos sentimentos e lembranças! Obrigada pelo carinho! Um final de semana iluminado!
ResponderExcluirAbraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Vanessa de parabens como sempre!!!
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