( Foto Google)
A menina olhava a rua
pela janela,
Em seus pensamentos
imaginava o que seria quando crescesse,
Tantas coisas
passavam pela sua cabeça,
E para não esquecer
dos seus sonhos,
Anotava-os num
caderninho que chamava de diário,
Suas palavras eram
cheias de esperança,
Achava que a vida de
adulta certamente teria mais graça do que a de menina,
Achava que seria
maravilhoso poder fazer o que quisesse, sem precisar dar satisfações a ninguém,
Achava que tudo seria
diferente quando atingisse a maioridade.
Mas ela estava
completamente enganada,
Desejou tanto que a
infância e a adolescência passassem rápido,
Que o tempo atendeu
seu pedido.
E sem se dar conta,
Num momento da vida, percebeu que olhava a rua pela mesma janela,
E espantou-se!
A vida passava dentro
de si como um filme em sua memória,
Olhou-se pelo reflexo
do vidro e observou que há muito tempo havia deixado de ser aquela menina,
O tempo havia passado
depressa demais e nessa pressa carregou com ele muitos dos seus sonhos,
Uma parte da sua
esperança,
E outra parte da sua
alegria.
A menina que foi um
dia transformou-se em mulher,
E depois de tantas
batalhas, tantas tempestades,
A dor e o sofrimento
transformaram-na em adulta.
O tempo a fez deixar de lado a doçura de ser criança,
Para adquirir o sabor
incompreendido e amargo de ser adulta.
Depois de anos, compreendeu que a melhor fase da vida é a que vivemos intensamente e sem
pressa,
Depois de tanta dor e
decepção, descobriu que apesar do tempo ter sido impiedoso, ele não era capaz
de matar a criança que ela havia sido.
Nada seria capaz de tal ato,
Pois a criança
permaneceria eternamente dentro dela,
E toda vez que ela
olhava a rua pela janela,
A menina que foi
dizia-lhe ao pé do ouvido:
“Pra que tanta pressa?
Tenha calma, não lamente-se mais pelo passado e nem subestime o futuro,
Viva o agora com a
minha doçura na sua alma e junte com o amadurecimento da mulher que és, viva hoje a melhor fase da sua vida, e sem medo siga seu caminho...

Que lindo, a menina da janela acha que se crescer será uma pessoa melhor e com maior liberdade, e quando cresce percebe aprende que é exatamente o contrário. Bjos
ResponderExcluirOlá! Bom dia!
ResponderExcluirTudo bem?
Belo ...como sempre...
para que pressa?...quando vai aprender com os próprios erros até encontrar a resposta certa? para que pressa? se é necessário desenvolver-se de maneira plena e sadia, como uma pessoa responsável, produtiva e consciente de seu potencial.
para que pressa? se "pular" etapas, e ver q não é nada e ninguém, quando tinha a vida toda para ser...
Boa semana!
beijos com carinho!
Se todo mundo soubesse,tudo que está em sua bela crônica-poética, Vanessa,
ResponderExcluirrealmente não teria pressa em nenhuma fase da vida...Deixar passar, tranquilamente, cada momento, é o mais prudente, parece até que a vida se torna mais longa.
A imagem da menina na janela, é muito linda. A criança que temos dentro de nós, nunca se finda, nos acompanhará sempre, Viva, na memória.
Um abraço, linda escritora,
da Lúcia
Nossa infância e juventude é tudo na base do achismo. Acho isso, acho aquilo, mas quando deparamos com a realidade tudo é diferente.
ResponderExcluirQuando menos esperamos chegamos ao final da nossa juventude sem acharmos o caminho de volta depois de tantas coisas que nos aconteceu nesse espaço de tempo que jamais teremos de volta.
Vanessa, lindo texto, me fez lembrar a minha infancia, como todos nós, sempre pensamos que a felicidade se encontra mais além, na vida adulta, exatamente por pensarmos em nossa liberdade, mas quando crescemos percebemos que todos, sem exceção, sempre pensamos que fomos mais felizes na infancia, pois é,mas não, o momento presente sempre é o melhor, sempre!
ResponderExcluirAbraços linda escritora,
Ivone
Ah, linda foto! Você é linda!
ResponderExcluirOi minha querida Ivone, essa foto é não é minha não, eu era uma menininha loirinha, qualquer hora coloco minhas fotos de pequena.
ResponderExcluirObrigada pelo seu carinho
Cada fase de nossas vidas é pra vivermos intensamente, pois não sabemos do minuto seguinte!
ResponderExcluirBj. Célia.
Belo Vanessa!
ResponderExcluir"Depois de tantos anos, entendeu que a melhor fase da vida é a que vivemos intensamente e sem pressa..."
Muito bom, muito bom! Parabéns!
Olá Vanessa, por mais que a nossa vida seja repleta de acontecimentos diversos, a criança que fomos sempre habitará dentro de nós! Lindo! Bjoooss
ResponderExcluirUma amiga muito especial
ResponderExcluirhoje marca a postagem do meu blog.
Um ser divino que em pouco tempo conquistou corações nesse mundo virtual.
O meu foi quase um dos primeiros a ficar apaixonado pelo carisma ,
e grandeza de seu coração.
Convido você a deixar seu carinho e fazer parte dessa preciosa amizade.
Espero em Deus ter saúde o suficiente para conhece-la pessoalmete
em 2012.
Vou ficar agradecida com sua doce presença.
Uma linda e abençoada semana.
Beijos ternos e carinhosos.
Evanir.
Lindo poema, nunca tive pressa e mesmo assim o tempo passou rápido demais.
ResponderExcluirOla Escritora Vanessa,
ResponderExcluirhistória tão bonita, mágica. como se de um conto de fadas. Por que as crianças com pressa? eles querem ser mais respeitável ... dulces niños, puro amor!
Deijo um poema muito hermoso:
Juventud, divino tesoro,
¡ya te vas para no volver!
Cuando quiero llorar, no lloro...
y a veces lloro sin querer.
Plural ha sido la celeste
historia de mi corazón.
Era una dulce niña, en este
mundo de duelo y aflicción.
Miraba como el alba pura;
sonreía como una flor.
Era su cabellera obscura
hecha de noche y de dolor.
Yo era tímido como un niño.
Ella, naturalmente, fue,
para mi amor hecho de armiño,
Herodías y Salomé...
Juventud, divino tesoro
¡ya te vas para no volver...!
Cuando quiero llorar, no lloro,
y a veces lloro sin querer...
La otra fue más sensitiva,
y más consoladora y más
halagadora y expresiva,
cual no pensé encontrar jamás.
Pues a su continua ternura
una pasión violenta unía.
En un peplo de gasa pura
una bacante se envolvía...
En sus brazos tomó mi ensueño
y lo arrulló como a un bebé...
Y le mató, triste y pequeño
falto de luz, falto de fe...
Juventud, divino tesoro,
¡te fuiste para no volver!
Cuando quiero llorar, no lloro,
y a veces lloro sin querer...
Otra juzgó que era mi boca
el estuche de su pasión
y que me roería, loca,
con sus dientes el corazón
poniendo en un amor de exceso
la mira de su voluntad,
mientras eran abrazo y beso
síntesis de la eternidad:
y de nuestra carne ligera
imaginar siempre un Edén,
sin pensar que la Primavera
y la carne acaban también...
Juventud, divino tesoro,
¡ya te vas para no volver!...
Cuando quiero llorar, no lloro,
¡y a veces lloro sin querer!
¡Y las demás!, en tantos climas,
en tantas tierras, siempre son,
si no pretexto de mis rimas,
fantasmas de mi corazón.
En vano busqué a la princesa
que estaba triste de esperar.
La vida es dura. Amarga y pesa.
¡Ya no hay princesa que cantar!
Mas a pesar del tiempo terco,
mi sed de amor no tiene fin;
con el cabello gris me acerco
a los rosales del jardín...
Juventud, divino tesoro,
¡ya te vas para no volver!...
Cuando quiero llorar, no lloro,
y a veces lloro sin querer...
¡Mas es mía el Alba de oro!
Abraços.
Lindo seu texto!
ResponderExcluirNos faz pensar na vida, e como deixamos passar momentos especiais por tanta pressa q tudo passe.
Um beijo grande no ♥
gostei do blog!Já te sigo...
ResponderExcluirpassa no meu blog, tenho lá um passatempo a decorrer ;)
http://dressedcrisis.blogspot.pt/
Não sabia que o tempo passaria tão depressa, senão teria aproveitado mais.Agora não posso lamentar o leite derramado.
ResponderExcluirBela foto, excelente crônica.
Abração.
Ainda bem que a criança que foi continua lá dentro dela... Significa que o que tem de melhor não desapareceu...
ResponderExcluirBeijos, boa semana.
Mi querida Yaya, así que te llamas Vanesa. Bonito nombre.
ResponderExcluirGracias por tu visita.
Hoy no te puedo comentar, lo haré más adelante. Estoy agobiada corrigiendo mi libro con Alma Mateos Taborda, ya sabes que vivo en su casa.
Gracias por estar a mi lado.
Con ternura
Sor.Cecilia
Olá. Como sempre, ultrapassando a sensibilidade dos comuns. Maravilha!! Bjsss
ResponderExcluirOLá Boa noite!
ResponderExcluirTão bonito esse teu poema, minha amiga, que saio daqui com a alma e os olhos cheios de poesia!
Bjos da Lu...
Me ha encantado y he disfrutado como un niño, merodeando los recuerdos de mi infancia.
ResponderExcluirUn abrazo.
É maravilhoso quando conseguimos manter viva a nossa criança.
ResponderExcluirMuito bonito este texto com um misto de simplicidade e sabedoria.
Beijinhos
Que mravilhosa obra de arte a sua, fiquei me imaginando aqui, olhando pela janela, abraços
ResponderExcluirOlá escritora de Artes:
ResponderExcluirSeu poema é lindíssimo, retrata a vida como ela é
na sua realidade.
Desculpe o atraso da minha visita, pois o meu computador
estava com malware
Agora que está tudo certo,
venho curtir suas belas poesias.
O meu melhor tempo foi o de criança que o retratei em :
Flores do Campo" há tempos.
Parabéns pelo seu lindo poema.
Quem a admira muito
Lua Singular
Lendo, voltei ao meu passado que
ResponderExcluirsaudade me deu..Quantas vezes fiz
isso olhando pela janela e pensando
Quero crescer rápido..e hj penso
que bom seria , com certeza teria
aproveitado mais meu tempo jovem.
Um belo post
Bjuss de boma dia
Rita!!!!!
Lindo Vanessa pena que a minha menina já morreu a muito tempo.
ResponderExcluirEu fazia igualzinho quando criança, olhava pela janela e escrevia no diário. A diferença é que nunca quis crescer, mas não teve jeito...
ResponderExcluirBeijos!
Uma realidade, que é factor comum a todos nós. Quem não desejou deixar de ser criança para ser adolescente, deixar de ser adolescente para ser adulto?
ResponderExcluirHoje desejamos saborear o momento, mas o momento é tão breve que passa demasiado rápido! beijinho
Que bonito!
ResponderExcluirO engano do crescimento...
O tema dessa postagem leva a mente a divagar no tempo. Gostei... Eu já tive meus devaneios diante da janela... Que bom seria poder voltar a esse tempo.
ResponderExcluirAbraços
Olá, boa tarde!
ResponderExcluirAdorei o blog, achei mt interessante..
Se não for pedir mt, vc poderia me seguir, no meu blog??
Eu já estou te seguindo..
Desde Já Agradeço =)